A visibilidade externa de uma empresa e a crise: um novo olhar

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Como garantir que sua empresa fique engajada com o público em tempos de recessão econômica?

Prédios espelhados azuis
A visibilidade externa pode ser a chave para enfrentar a crise!

 

     Os membros de uma empresa júnior vivenciam situações próximas ao que o mercado de trabalho oferece e, por isso, devem estar atentos a todos os setores para garantir o sucesso e bem-estar da corporação. Isso significa que uma das premissas principais é estar atento às primeiras impressões passadas ao público. A famosa frase “a primeira impressão é a que fica” é absolutamente verdadeira, já que a primeira visão que o público tem de uma empresa pode influenciar de forma significativa as suas próximas interações. Assim, fomentar uma boa visibilidade externa é fundamental para a saúde da empresa júnior, tornando possível o engajamento de mais alunos para participar dos processos seletivos internos, ganhar espaço e parcerias entre os professores e laboratórios da universidade, aumentar a visibilidade da universidade no mercado de trabalho, divulgar ações, atividades, projetos, novidades além de reforçar os valores da empresa durante uma crise.

     Ao entrar na universidade, o graduando se encanta com as inúmeras atividades que podem ser desenvolvidas entre os projetos de extensão. No entanto, é preciso mapear e entender as diferenças de cada um, sendo que a empresa júnior deve se mostrar como o projeto de extensão que aproxima a teoria e prática da universidade com as vivências de grandes empresas, levando em consideração carreira técnica e gestão. Dessa forma, palestras informativas e minicursos sobre as técnicas utilizadas no cotidiano da empresa júnior podem facilitar o entendimento do dia a dia para que cada vez mais alunos se engajem para prestar processo seletivo e enriquecer a equipe.

     Por ser uma associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos de graduação e com caráter público-privado, a empresa júnior conta com parcerias de professores e coordenadores de laboratórios na elaboração dos projetos de consultoria para as empresas privadas. O pagamento da consultoria é precificado de acordo com a dificuldade do projeto e é logo investido em melhorias da sede, treinamentos para os membros e eventos de relações públicas. Esses eventos, em muitas ocasiões, são direcionados para a aproximação do corpo docente com as atividades da empresa, tendo como objetivo o acompanhamento e discussão sobre possíveis projetos e parcerias.  Dessa forma, professores e coordenadores se sentem mais à vontade para colaborar, já que há transparência quanto ao investimento dos recursos recebidos de empresas privadas, que são diretamente destinados à capacitação dos membros da empresa júnior.

     De tempos em tempos, as empresas enfrentam situações que colocam à prova o seu funcionamento eficaz diante de crises globais. Segundo Agostinho Gaspar, ex-gerente de relações públicas da Ford do Brasil S.A., “ante à escassez de recursos das empresas e as crescentes exigências que lhe são feitas, é preciso fazer uma integração de todas as áreas num trabalho de conjunto intercâmbio e ajuda mútua.” É com essa visão de adaptação que as empresas juniores também devem se manter ativas em cenários desfavoráveis ao crescimento. Ações como: reforçar valores de união, excelência, respeito e confiança são essenciais para garantir ao público externo, tais como cliente, fornecedores e universidade, que, em tempos de crise, a inovação e aprendizado se mantenham constantes.

     Pode-se considerar, então, que manter uma boa visibilidade externa é de suma importância para a empresa júnior. Além de engajar mais alunos para prestar processo seletivo, criar oportunidades de divulgação das atividades internas para o corpo docente e clientes, é também uma maneira de externalizar ideais de inovação e adaptação durante períodos conturbados. Isso pode gerar um efeito de colaboração global, das empresas juniores e seniores, prezando pela responsabilidade social, ou seja, mostrar que, além do crescimento financeiro, é preciso se atentar mais ainda ao trabalho em equipe e à coletividade.

     Existem algumas ações que podem auxiliar durante esse período, tais como: divulgar ONGs e coletivos que arrecadam doações para populações mais carentes nas mídias sociais; colaborar com doações em nome da empresa;  garantir que todas as áreas da empresa estejam em funcionamento, prezando a responsabilidade social, como home office e ficar atento às novas oportunidades que surgem para implementar inovações de trabalho. Dessa maneira, é possível olhar para cima e ter uma nova visão ao conduzir um gerenciamento de crise, em que os valores internos são transmitidos e a imagem da empresa perante a sociedade é fortalecida.

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