Liderança pelo exemplo é um dos métodos mais eficazes para estimular e aumentar a produtividade das equipes. Afinal, só compra a ideia quem se identifica.
“Nosso desejo é alguém que nos inspire a ser o que sabemos que podemos ser”. E com essa frase, Ralph Waldo Emerson já resumiu uma das técnicas mais vangloriadas no atual mundo corporativo: Liderança pelo Exemplo. Em outras palavras, liderar não é aparentar, é ser, é sentir, é estar, é inspirar. Ser aquilo que você quer que sua equipe seja, sentir o que sua equipe sente ao estar no ambiente de trabalho, estar sempre junto dos seus liderados, crescendo simultaneamente, e, principalmente, inspirar aqueles por quem você se tornou responsável no momento que assumiu o cargo de liderança.
No seu dicionário de líder, deve-se ter um destaque nesses quatro verbos ressaltados acima, pois a produtividade da sua equipe está intrinsecamente ligada a eles. Uma pessoa só “compra a ideia” de outra se ela se identificar e se sentir pertencente ao movimento como um todo. Por exemplo, se o gestor deixa a desejar em engajamento, é comum notar que o colaborador também não vai dar o seu melhor. Afinal, se meu guia está mostrando desinteresse, por que eu me interessaria?
E isso fica nítido ao pararmos para observar o cenário executivo atual, que nos fornece um leque imenso de exemplos. Para se ter um bom clima de trabalho, devem-se ter alguns valores primordiais, como: empatia, respeito e alegria. Mas como cobrar estes valores sem antes demonstrá-los nas suas atitudes? Se o chefe não cumprimenta os funcionários com um sorriso no rosto, não se pode cobrar sequer um “bom dia” dos demais trabalhadores. Se o líder não elogia um trabalho bem feito, não se pode cobrar um sistema de enaltecimento entre a equipe. São pequenos detalhes que, quando acumulados, sobrecarregam todos os colaboradores e diminuem drasticamente diversos fatores essenciais para a harmonia do seu campo profissional, como a produtividade, a coletividade, o clima organizacional, os valores, entre inúmeros outros.
Uma metáfora muito útil para entender melhor este cenário é o efeito dominó. Para que a última peça caia, é necessário que a primeira também caia. Se esta, por sua vez, não realizar o movimento de queda, nenhuma outra é atingida e, consequentemente, o objetivo final não é alcançado. Imagine agora que a primeira peça represente o líder e as demais peças os outros funcionários. Para que cada um se sinta pertencente ao cenário da empresa, é preciso que quem esteja a frente seja referência em pertencimento para que, assim, ele consiga engajar os demais até que todos estejam unidos em uma única meta. Se isso acontecer, pronto! Todas as peças do seu dominó foram derrubadas. Objetivo concluído!
Ainda neste cenário, muitos líderes encontram certa resistência em assumir erros ou dificuldades no trabalho. Claro que um líder deve ser um ponto de segurança para os demais, porém, como todo ser humano, está sujeito a falhas. É normal errar, mas tenha a humildade de reconhecer e use isto para evoluir. É o famoso “errar rápido para aprender rápido”, já que por trás de todo erro tem sim um aprendizado. Faça disso seu aliado e cresça junto com a sua equipe.
Outro comportamento muito encontrado em pessoas nos cargos de liderança é acharem que, por já ter conquistado algo relevante, chegaram ao ápice do conhecimento. Essa é uma verdadeira mentira repleta de soberba e que deve ser corrigida o quanto antes. O conhecimento é algo ilimitado e que sempre se pode obter mais. E é muito importante para um líder investir nessa obtenção, pois, além de se favorecer com questões técnicas, ele gera no liderado um desejo pelo aprendizado, já que ver seu gestor com sede de evolução o faz querer evoluir também. Analogamente, o contrário também vale. Se o líder demonstra estagnação, gera um sentimento de conformidade no liderado, o que interrompe um possível ciclo de crescimento mútuo que só tinha a favorecer a empresa como um todo.
Enfim, respeito, moral e admiração não se impõem, são adquiridos com o tempo. E, nesse processo de aquisição, seus atos e palavras são de suma importância. Tudo que você faz ou fala vai ser levado em consideração pela sua equipe. Isto é, em uma análise geral, o seu exemplo vai fazer total diferença na forma com que você vai ser visto e tratado. Por isso valorize as pequenas ações e seja um líder que você queria ter. Olhe para si mesmo com uma ótica de algum liderado seu. Peça feedbacks, faça reflexões intrapessoais, tente cada vez mais conquistar sua equipe não por imposições ou autoritarismo, mas sim por engajamento, alegria, humildade e empatia!
Assim como o filho imita o pai, o liderado imita o líder. Faça por merecer seu cargo. Já dizia o ditado: “Liderança não é posição, é ação!” Influencie os outros de forma que o ambiente de trabalho não se torne um pesado fardo a se carregar, mas sim um desafio prazeroso a se enfrentar! Você consegue, afinal, você é um líder e não um ditador. Faça valer a pena!
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