Benchmarking é uma palavra inglesa derivada de “benchmark”, que significa ponto de referência, e é uma das ferramentas de gestão mais antigas. O termo surgiu devido à necessidade de avaliar o desempenho de empresas, principalmente de fatores chaves que geraram sucesso ou fracasso. Por esse motivo, podemos considerar o benchmarking como uma análise estratégica competitiva de empresas, na maioria das vezes de um mesmo segmento, com o intuito de descobrir melhores práticas de mercado para melhorar seu desempenho.
É fato que o benchmarking foi conceituado como uma técnica para melhorar as práticas administrativas de uma empresa ou, em outros casos, fazer com que elas cresçam novamente após um período de estagnação ou de crise, através de uma análise minuciosa de organizações semelhantes. Mas como o benchmarking pode influenciar nas relações sociais e como pode ser realizado de forma a fazer jus ao seu significado ?
Ao pegar o segmento de empresas juniores, o significado de benchmarking não difere muito do conceituado anteriormente. Entretanto, a forma como é colocado em prática torna-se diferente, pois é uma outra dinâmica. Começamos a fazer como uma empresa sênior, fazemos uma lista dos principais pontos que estão fazendo a outra empresa júnior crescer para analisarmos se os processos cabem em nossa empresa. Após isso, vem o contato em que é marcada uma reunião para realizarmos o benchmarking e é aí que se inicia a diferenciação, principalmente, pelo fato de esse contato quase nunca ser negado, ou seja, na grande maioria das vezes a reunião acontece.
A coleta de informação torna-se algo natural durante o contato. Não há razões para ocultar informações se ambas as empresas estão no mesmo movimento júnior e possuem o mesmo objetivo, o que facilita a troca de conhecimento mútuo entre os envolvidos, gerando mais transparência e reciprocidade no processo. Outra questão comum nessa etapa é inserir alguns conceitos ou métodos novos durante a reunião que estão sendo implementados e que já estão trazendo resultados. Esses comentários não programados são bem úteis, já que podem acrescentar algo para a outra empresa ou lembrá-la de um cenário que aconteceu e fazê-la discorrer sobre isto, tendo, assim, uma soma ainda maior de conhecimento.
Logo, esse é o principal conceito de benchmarking: a troca de informações para aperfeiçoar o conhecimento de práticas que vão melhorar sua empresa, preocupando-se somente em transmitir o conhecimento para o bem comum, para a evolução de ambas as partes. O sentimento de competitividade não é algo ruim, pelo contrário, é um sentimento que te estimula a melhorar em todos os âmbitos. O benchmarking é estimulado pela competitividade. Porém, não devemos confundir ser competitivo com ser egoísta. Devemos adotar uma ideia de ser competitivo como fonte de crescimento mútuo.
O benchmarking é uma ação social, na qual indivíduos se socializam e compartilham seu comportamento. A forma com que você o coloca em prática diz muito sobre os conceitos que regem sua empresa, além de que suas ações impactam o próximo. É como diz o ditado: “A vida é uma via de mão dupla”, não sendo diferente no mundo corporativo. Portanto, o benchmarking nada mais é do que uma troca de conhecimentos de âmbito empresarial e administrativo que pode impactar pessoas. Só depende de como é colocado em prática: cabe a você fazer a escolha!